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50 DISCOS NA PONTA DA AGULHA - 2022






Denso, pesado, tenso... estes são alguns adjetivos para 2022.


Descaso, desmonte, corrupção, compra de votos, tentativas de golpe, sabotagem do país e desrespeito à democracia foram práticas do desgoverno, que impactaram, obviamente, na nossa cultura.


Porém, 2022 também foi catártico... vitória da democracia, derrota do fascismo, choro do inominável, esperança de dias melhores e a sensação de que voltaremos a sorrir.


Na música, dissemos adeus a figuras extremamente importantes, como Elza Soares, Erasmo Carlos, Gal Costa, Galvão e Rolando Boldrin, entre outras; vimos a manutenção do talento de nomes como Alaíde Costa, Criolo, Josyara, Joyce, Maurício Pereira e Tulipa Ruiz; e saudamos a chegada de uma nova produção, cheia de talento, representada por figuras como como Bel Aurora, Bruno Berle, Corpo Expandido, Jefferson Placido, Júlia Sízan e Neila Kadhí, só para citar algumas. De todos os cantos de Pindorama, surgem trabalhos curiosos, consistentes e originais. Toda essa diversidade de sons, linguagens e sotaques mostra o quão rica é nossa cultura e que, sim, é possível pensar numa sociedade mais inclusiva, justa e plural.


Para fechar o ano, preparei uma lista com 50 discos de 2022 para estarem na ponta da agulha. Como todas as listas, certamente, esta comete injustiças, já que se limita a um determinado número, no caso, apenas 50. Ela poderia ter 200 títulos e ainda assim não daria conta de tudo de bom que foi lançado, sem contar os EPs que não fizeram parte da seleção (estes merecem uma lista à parte)... provavelmente, enquanto escrevo, novos trabalhos estão brotando aos borbotões...


Faço questão de me referir aos discos como “destaques” e não “melhores”. Não acredito em julgamento de valor nessa questão artística… apenas selecionei alguns que me chamaram a atenção e que servem como um recorte, entre os vários possíveis, do que está acontecendo hoje na nossa música.


A lista está em ordem alfabética e no final estão os links para os discos citados.

Bons sons e que, com a volta de um estado democrático, 2023 seja um ano tão bom, diverso, inclusivo e poderoso, quanto foi, é e será a nossa produção musical!


Jorge Lz




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